
Saiba como está o preço do metro quadrado no Estado de São Paulo
Para quem quer comprar imóveis, ficar atento às melhores oportunidades é fundamental. Uma ampla pesquisa exclusiva realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostra que o preço do metro quadrado caiu em diversas cidades brasileiras em 2017.
Como o cenário ainda não sofreu modificações significativas em 2018, essa é uma excelente hora para se livrar do aluguel ou fazer um investimento seguro. Afinal, de forma geral, as vendas aumentaram e o setor já começa a se recuperar.
Veja como estão os valores em várias regiões de São Paulo e trace sua estratégia.
Preço do metro quadrado na Grande São Paulo
A pesquisa Fipe mostrou que para o mercado imobiliário da Grande São Paulo o ano de 2017 foi bastante favorável. Na capital, por exemplo, houve um aumento de 48% em lançamentos em relação ao ano anterior, totalizando 28.700 unidades. Por outro lado, a venda de imóveis novos também aumentou significativamente: 46% de unidades a mais em relação ao mesmo período.
De uma forma geral, no entanto, os valores caíram 4,4%, mas a expectativa é que a recuperação comece ainda este ano. O preço do metro quadrado de imóveis na capital está em R$ 7.592. Já o de usados aumentou 1,4% nos últimos 12 meses, ficando em R$ 8.745.
Já na região metropolitana, houve queda de 19% em lançamentos em relação ao ano anterior. No total foram 7.900 unidades lançadas. Para os analistas da Fipe, a principal causa desse freio nas vendas foram os problemas para a liberação de projetos nas cidades do entorno da capital.
Confira a média de preço do metro quadrado nessas cidades:
São Bernardo do Campo – R$ 4.867 m² (usados) e R$ 5.354 (novos).
Ferraz de Vasconcelos – R$ 3.929 m² (usados) e R$ 3.348 (novos).
São Caetano do Sul – R$ 5.894 m² (usados) e R$ 6.280 (novos).
Taboão da Serra – R$ 4.375 m² (usados) e R$ 4.209 (novos).
Santo André – R$ 5.275 m² (usados) e R$ 5.693 (novos).
Osasco – R$ 5.405 m² (usados) e R$ 5.217 (novos).
Barueri – R$ 5.214 m² (usados) e R$ 7.056 (novos).
Cotia – R$ 3.860 m² (usados) e R$ 3.645 (novos).
Mogi das Cruzes – R$ 3.600 m² (usados).
Cajamar – R$ 4.015 m² (usados).
Preço do metro quadrado no Interior de São Paulo
No interior de São Paulo, os imóveis populares são os que mais se destacam no mercado imobiliário. Em Campinas e Bauru, por exemplo, o Programa Minha Casa Minha Vida está puxando a recuperação do setor.
São justamente os produtos de menor valor – até R$ 230 mil – que mais resistiram à crise e impulsionam as vendas, principalmente em Bauru. No entanto, como há poucos terrenos disponíveis, a expectativa é de aumento no valor médio.
Confira a média de preço do metro quadrado nessas cidades:
Americana – R$ 3.784 (usados) e R$ 3.795 (novos).
Araçatuba – R$ 3.125 (usados) e R$ 3.104 (novos).
Araraquara – R$ 3.269 (usados) e R$ 4.955 (novos).
Atibaia – R$ 4.599 (usados).
Bauru – R$ 3.467 (usados) e R$ 4.304 (novos).
Birigui – R$ 2.773 (novos).
Boituva – R$ 3.581 (usados).
Botucatu – R$ 5.196 (novos).
Bragança Paulista – R$ 4.120 (usados) e R$ 2.784 (novos).
Caçapava – R$ 3.584 (usados).
Campinas – R$ 5.568 (usados) e R$ 6.120 (novos).
Campos do Jordão – R$ 4.767 (usados) e R$ 6.673 (novos).
Cerquilho – R$ 2.164 (novos).
Franca – R$ 2.746 (usados) e R$ 4.648 (novos).
Hortolândia – R$ 3.736 (usados) e R$ 3.620 (novos).
Indaiatuba – R$ 4.660 (usados) e R$ 5.549 (novos).
Itapetinga – R$ 4.539 (novos).
Itatiba – R$ 4.497 (novos).
Itu – R$ 4.061 (usados).
Itupeva – R$ 3.420 (novos).
Jacareí – R$ 3.290 (usados) e R$ 3.370 (novos).
Jaguariúna – R$ 4.406 (usados).
Jaú – R$ 2.700 (novos).
José Bonifácio – R$ 2.873 (novos).
Jundiaí – R$ 4.615 (usados) e R$ 5.129 (novos).
Limeira – R$ 3.750 (usados) e R$ 3.3.92 (novos).
Louveira – R$ 4.711 (usados).
Mairinque – R$ 2.970 (novos).
Marília – R$ 5.212 (usados) e R$ 3.801 (novos).
Mococa – R$ 3.256 (novos).
Mogi Guaçu – R$ 2.647 (novos).
Mogi Mirim – R$ 3.724 (novos).
Monte Mor – R$ 3.339 (novos).
Paulínia – R$ 5.271 (usados).
Pedreira – R$ 2.577 (novos).
Pindamonhangaba – R$ 2.988 (usados) e R$ 2.832 (novos).
Piracicaba – R$ 3.907 (usados) e R$ 3.222 (novos).
Pirassununga – R$ 2.752 (novos).
Presidente Prudente – R$ 3.582 (novos).
Ribeirão Preto – R$ 3.497 (usados).
Rio Claro – R$ 3.953 (usados) e R$ 4.640 (novos).
Salto – R$ 3.527 (novos).
Santa Bárbara D’Oeste – R$ 3.458 (novos).
São Carlos – R$ 3.818 (usados) e R$ 3.601 (novos).
São José do Rio Preto – R$ 3.462 (usados) e R$ 5.443 (novos).
São José dos Campos – R$ 3.922 (usados) e R$ 3.399 (novos).
São Roque – R$ 2.793 (novos).
Sertãozinho – R$ 3.887 (novos).
Sorocaba – R$ 3.531 (usados) e R$ 3.352 (novos).
Sumaré – R$ 3.985 (usados) e R$ 3.920 (novos).
Taubaté – R$ 3.378 (usados) e R$ 3.473 (novos).
Valinhos – R$ 5.000 (usados) e R$ 4.176 (novos).
Várzea Paulista – R$ 3.210 (novos).
Vinhedo – R$ 5.156 (usados) e R$ 4.000 (novos).
Votorantim – R$ 3.778 (usados).
Preço do metro quadrado no litoral de São Paulo
Já no litoral de São Paulo é Praia Grande quem faz a retomada do setor imobiliário. A cidade toma o lugar de Santos na preferência do consumidor, que até 2011 era a mais procurada.
A Praia Grande concentrou 51% dos lançamentos e 56% das vendas na Baixada Santista. Santos ficou em segundo lugar, com 32% e 21%, respectivamente. A troca de liderança se deve, de acordo com os analistas, ao fim da euforia com o pré-sal e os valores mais realistas de Praia Grande.
No litoral, de forma geral, a queima de estoque e alguns poucos lançamentos são a maior característica da área. No entanto, é justamente o fim dos imóveis estocados que deve incrementar os lançamentos. Em 3 anos (entre 2014 e 2017), houve uma redução de 31%. No total, a oferta final ficou em 4.146 unidades.
Confira a média de preço do metro quadrado nas cidades do litoral:
Bertioga – R$ 5.274 (usados) e R$ 11.092 (novos).
Caraguatatuba – R$ 4.455 (usados).
Cubatão – R$ 3.830 (usados).
Guarujá – R$ 4.615 (usados) e R$ 4.217 (novos).
Itanhém – R$ 2.951 (usados) e R$ 2.738 (novos).
Mongaguá – R$ 3.269 (usados) e R$ 4.700 (novos).
Peruíbe – R$ 3.476 (usados).
Praia Grande – R$ 3.870 (usados) e R$ 4.621 (novos).
Santos – R$ 5.317 (usados) e R$ 7.155 (novos).
São Vicente – R$ 4.213 (usados) e R$ 4.169 (novos).
Ubatuba – R$ 4.519 (usados) e R$ 3.136 (novos).
Cidades paulistas com o m² mais barato
O que se pode notar, portanto, é que, aos poucos, o comprador volta a reaparecer e a aquecer o mercado em São Paulo. Para quem busca economia, vale ficar antenado nas cidades em que o preço do metro quadrado sai mais em conta.
O consumidor encontra os valores mais acessíveis nas cidades de Mogi das Cruzes – R$ 3.600 m² (usados) e Cotia – R$ 3.860 m² (usados) e R$ 3.645 (novos), na região metropolitana; Cerquilho – R$ 2.164 (novos), Pedreira – R$ 2.577 (novos) e Mogi Guaçu – R$ 2.647 (novos), no interior; e Itanhém – R$ 2.951 (usados) e R$ 2.738 (novos), Mongaguá – R$ 3.269 (usados) e R$ 4.700 (novos), e Peruíbe – R$ 3.476 (usados), no litoral.
Cidades paulistas com o m² mais caro
Quem procura um investimento mais alto, deve ter no preço do metro quadrado maior um retorno melhor com a recuperação do mercado. Assim, para quem quer optar por imóveis em regiões mais valorizadas saiba em quais cidades o preço do metro quadrado é mais alto:
Capital – R$ 7.592 (novos) e R$ 8.745 (usados); São Caetano do Sul – R$ 5.894 m² (usados) e R$ 6.280 (novos), Barueri – R$ 5.214 m² (usados) e R$ 7.056 (novos), e Santo André – R$ 5.275 m² (usados) e R$ 5.693 (novos), na região metropolitana.
Campinas – R$ 5.568 (usados) e R$ 6.120 (novos), Paulínia – R$ 5.271 (usados), Marília – R$ 5.212 (usados) e R$ 3.801 (novos), e Vinhedo – R$ 5.156 (usados) e R$ 4.000 (novos) e Indaiatuba – R$ 4.660 (usados) e R$ 5.549 (novos), no interior.
Bertioga – R$ 5.274 (usados) e R$ 11.092 (novos), Santos – R$ 5.317 (usados) e R$ 7.155 (novos), Ubatuba – R$ 4.519 (usados) e R$ 3.136 (novos), e Guarujá – R$ 4.615 (usados) e R$ 4.217 (novos), no litoral.
Pesquisa de preços e assessoria experiente
O consumidor não deve esquecer, portanto, que pesquisar o preço do metro quadrado é importante, mas contar com uma assessoria imobiliária com vasta experiência no mercado é fundamental.
Assim, como base nessas informações e contando com ajuda especializada, é possível encontrar as melhores ofertas e fazer o melhor negócio para cada perfil.
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